Não que seja uma palavra praticada, mas ela existe em todos os dicionários. Às vezes é com conferir se o termo não foi surrupiado do “pai dos burros”, sim, pois não tem sido incomum as pessoas se esquecerem de carregá-la no bolso. Respeito parece algo que oscila entre o careta e o nobre; para uns é coisa de gente boba e para outros, graças ao bom Deus, é valor que se usa à mesa! Nem vou perder tempo em traçar considerações sobre o respeito às leis, argh, isso é difícil em um país onde há tantas leis regulando absolutamente tudo na vida dos cidadãos. Quero me ater ao respeito pelo próximo. Também não quero me abalar comentando o respeito que o poder público deveria ter pelos indivíduos; isso é assunto que nos tira do sério. Vou falar somente de pessoas, assim mesmo, pessoas anônimas transitando pelas ruas, umas a pé, outras de carro, de ônibus etc. Com tanta pressa que elas têm, fica até previsível que esqueçam em casa uma carga tão pesada como o respeito, mas a verdade é que não é nada agradável quando alguém não nos dá passagem, não segura a porta do elevador, não pede “por favor”, não diz um mísero “Bom Dia”. Por que não fazem uma campanha: “não esqueça o respeito em casa, você pode precisar dele”? Pior se decidirem criar uma lei exigindo que todos usem do respeito, aí o caldo entorna. Então que cada um pratique o respeito por conta própria, quem sabe assim dá certo?!
Danielle A. Giannini