Venha cá, inspiração querida!

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Reservei parte do meu dia para escrever. Livrei-me dos compromissos na rua, cheguei em casa, vi bagunça espalhada e fui dar uma ajeitadinha. Casa limpa areja a mente. Bem, como havia uma pilha de livros e papéis sobre a mesa, achei por bem guardar o que não era urgente e jogar fora o que não prestava. Já que fiz isso na mesa, resolvi fazer também no escritório todo, assim rapidinho. Três sacolas de papéis picados depois, uma hora e meia tinha se passado. Ótima a sensação de leveza. Como é bom desvencilhar-se de inutilidades! Só que depois doeram-me as pernas, veio a fome, mensagens de amigos distantes pelo celular, banho relaxante e finalmente chegou nosso momento, eu e ele, o teclado do computador. E nada. Zero inspiração. O avançado da hora, pra mais de onze e meia da noite, não me recomendava nada à base de cafeína. Era eu e a tela branca, eu e as palavras fugidias. As palavras resolveram zombar do meu cansaço, cruzaram todas elas as pernas e recusaram-se a me servir. Quem sabe ler umas páginas ajuda. Estou com algumas leituras abertas: Manoel de Barros, Cecília Meireles, um livro sobre a Doutrina de Buda e uma obra sobre psicologia espírita, de Joanna de Ângelis. A ver de onde vem a inspiração, esta que me renega justo hoje que me guardei para ela!
E o celular não para de fazem plim-plim…

Danielle Arantes Giannini

Se a mente estiver negativa, pode ser ruim…ou não! Leia em https://doreseganhos.wordpress.com/2017/01/18/tirando-vantagem-das-negatividades/

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